sábado, 6 de novembro de 2010

Periodo 1860 a 1870 - Aluno Osmerio

Década 1860 a 1970

As Câmeras

Nesse período surgem as câmeras portáteis com outros suportes de captação de imagem (discos, filmes em rolo, etc.) e de tamanho mais reduzido. Ainda a madeira foi sendo progressivamente substituída pelo metal, ganhando leveza e robustez. Em 1864, B. J. Sayce e Willian B. Bolton descobriram a preparação de uma emulsão de brometo de prata em colódio, o que representou um grande passo à frente nas pesquisas, com maior avanço na mesma década, quando C. Russell produziu as placas secas de brometo de prata. Depois do daguerreótipo, surgiram as câmaras de Bertsch (1860), a Express Detective - câmara de reportagem usada por Félix Tourmachou Nadar.

[...] Um daquerreóptico é mais um esboço, é um espelho do objeto, certos detalhes quase sempre negligenciados no desenho de observação, nele adquirem uma importância característica, e por isso trazem ao artista uma grande compreensão da composição. [...] No entanto, não se deve perder de vista que o daquerreóptico é como um tradutor comissionado a nos iniciar nos segredos da natureza; porque, apesar de sua impressionante realidade em certos aspectos, é só um reflexo do real, só uma copia falsa exatamente porque é tão exata (apud SHARF, 1986,P119)       


Fotografia Estereoscópica  

Foi desenvolvida pelo inglês David Brewster (1781-1868), amigo do fotógrafo William Henry Fox Talbot (1800-1877), em 1849, a partir dos estudos de visão binocular desenvolvidos no passado pelos italianos Giovanni Battista Della Porta (1542-1597) e Leonardo da Vinci (1452-1519). A fotografia estereoscópica só foi comercializada, no entanto, a partir de 1851, consistindo em pares de fotografias retratando uma mesma cena que, vistos simultaneamente num visor binocular apropriado, produzem a ilusão da tridimensionalidade. Este efeito era conseguido porque as fotografias eram tiradas ao mesmo tempo com uma câmara de objetivas gêmeas, tendo os centros das objetivas separados entre si por cera de 6,3 cm - a distância média que separa os olhos humanos.

A ânsia em gerar imagens tridimensionais veio a culminar nos tempos atuais na invenção da holografia, mas teve na fotografia estereoscópica seu primeiro exemplo, que conheceu enorme popularidade durante as décadas de 1860 e 1870, quando imagens deste tipo eram produzidas aos milhares para atender à demanda sempre crescente dos colecionadores apaixonados. Diversos suportes, opacos ou transparentes, foram empregados para a produção de fotografias estereoscópicas, desde a daguerreotipia, a ambrotipia, a calotipia, as fotografias sobre papel albuminado ou de gelatina, bem como as transparências coloridas dos autochromes dos irmãos Lumière, precursoras dos modernos slides. Ilustres praticantes do gênero no Brasil foram os fotógrafos Marc Ferrez (1843-1923), carioca sediado no Rio de Janeiro, e Revert Henrique Klumb, alemão radicado na cidade serrana fluminense de Petrópolis.

Modelos de Maquinas fotográficas desse período


Photo-Binocular - 1867


"Chambre Automatique" estéreo de Bertsch - 1864


"Chambre Automatique" de Bertsch – 1860




Aparelho Dubroni nº 1 – 1864


Câmera microfotográfica Dagron - 1860

Câmera-revólver de Thompson – 1862

Fotgrafias do Periodo


 Carlos Relva - 1870


F.Beato - 1860
China


Felix Nadar - Sarah Bernhardt – 1862


Julia M. Cameron - Divine love – 1865


Charles Darwin, 1869


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